O que diabos é glúten (e por que ele pode estar acabando com sua dieta)?
Com certeza você já deve ter visto esta frase estampada no rótulo de vários alimentos por aí. Você até já deve ter perguntado a sua mãe por que aquela frase vinha escrita nas embalagens de tudo o que você ia comer.
“É um aviso para quem tem doença celíaca, filho. Quem não tem nem precisa se preocupar…”
Bem, isso é só meia verdade. O glúten é sim extremamente perigoso para quem tem doença celíaca, mas está longe – muito longe – de ser inofensivo para quem não tem. Na verdade, essa mistura de proteínas pode ser a responsável pelas seguidas frustrações na sua tentativa de entrar em forma.
Vamos ver o porquê.
Por que você come cola?
Glúten é o resultado da mistura de proteínas que é encontrada em diversos cereais, principalmente trigo, cevada, centeio, triguilho, espelta, semolina e até mesmo aveia.
A palavra vem do latim e significa “cola”. A razão disso é que é o glúten o responsável pela elasticidade que você vê e experimenta nas melhores massas, como pães, pizzas, salgados, espaguetes etc.
Aquela viscosidade que deixa essas coisas tão boas de se comer, e até mesmo de se preparar, vem diretamente da presença do glúten.
O problema é o que o glúten causa quando ingeridos por seres humanos, mesmo aqueles que não sofrem de doença celíaca.
Como já explicamos no post sobre a Paleodieta, os seres humanos não estão evoluídos para digerir bem grãos. E, dentre os grãos, os que mais causam problemas são os cereais carregados de glúten: trigo, cevada, centeio e até mesmo aveia.
Pense um pouco sobre o que você costuma comer e perceba como muita coisa deriva desses cereais, principalmente do trigo: bolo, biscoito, pão, macarrão, salgadinho, empada, panqueca, torta, coxinha, crepe etc.
Não importa se o pão que você come é integral ou não, se tem sete grãos, se o macarrão é marrom, se o iogurte de aveia tem lactobacilos-dan-regulares ou o que quer que seja. O glúten está lá e não vai te fazer bem.
Por que o glúten causa problemas?
Inflamação, gases, irritabilidade, ansiedade, dermatite, dores de cabeça, problemas de pele, diarreia, constipação, refluxo, deficiência de ferro, diminuição das funções cognitivas do cérebro. Esses são apenas alguns dos efeitos colaterais causados pelo glúten, em maior ou menor grau, dependendo do seu grau de tolerância.
“Mas eu como glúten desde que nasci e nunca senti nada disso…”
A questão é justamente essa. Comemos glúten praticamente desde que nascemos, de modo que na verdade nem sabemos como seria a nossa saúde se deixássemos de ingeri-lo por um tempo. Robb Wolf, especialista em dieta Páleo, diz simplesmente para você experimentar uma dieta livre de glúten (e de qualquer grão e de açúcar) por 30 dias seguidos para comparar.
Se você costuma ter sonolência, alterações de humor, dores de cabeça, preguiça, baixa energia, dificuldades para ir ao banheiro ou mesmo se apenas sente que não está tão desperto e com o cérebro afiado como gostaria, experimente viver sem glúten por 30 dias.
Apesar de apenas 1% da população mundial ter diagnosticada a doença celíaca, isso não significa que os outros 99% não tenham algum grau de intolerância ao glúten.
No livro A Barriga de Trigo (leitura recomendadíssima), o Dr. William Davis mostra pesquisas que associam o consumo de glúten a doenças bem mais sérias, como esclerose lateral amiotrófica, depressão, mal de Parkinson, doenças cardíacas, osteoporose, diabetes, mal de Alzheimer e outros. O fato de o glúten que consumimos hoje ser resultado de uma série de cruzamentos genéticos artificialmente criados em laboratório só piora a situação.
Como o glúten sabota sua tentativa de entrar em forma
O nome do citado livro é A Barriga de Trigo não por acaso. O autor mostra como um simples pão francês aumenta mais os níveis de açúcar no sangue do que uma barra de chocolate.
Como você já deve saber, esse pico de energia não gasta é armazenada no seu corpo sob a forma de gordura, principalmente a gordura abdominal e entre os órgãos, a mais perigosa para a saúde humana.
Por mais que você se mate na esteira ou na academia, se depois de chegar em casa você fizer aquele “lanche saudável” com pão integral 7 grãos e iogurte de aveia, estará simplesmente jogando tudo no lixo.
Então, se você não está nem aí para problemas de saúde em um futuro distante – como mal de Alzheimer – já tem uma motivação bem mais imediata e vaidosa para largar de vez o glúten: sem ele, o seu projeto de exibir uma barriga tanquinho no próximo verão fica bem mais próximo de se tornar realidade.
Dieta sem glúten
Mas como, então, manter uma dieta sem glúten, se ele está presente em TODAS as embalagens no supermercado?
A resposta é fácil. Nós já a demos aqui no Mude.nu, sobretudo no livro gratuito Ano Novo, Corpo Novo.
Basta você comer comida de verdade.
Comida de verdade é aquela para a qual o ser humano evoluiu durante milhões de anos para digerir: verduras, legumes, frutas, carnes, ovos, raízes, castanhas e nozes.
Nenhum desses alimentos vem com “Contém glúten” escrito na embalagem, simplesmente porque comida de verdade não tem embalagem.
Claro que você não precisa acreditar em nada do que está escrito neste post, nem nas centenas de pesquisas científicas que têm saído todos os anos condenando mais e mais o glúten. Tudo o que tem a fazer é testar e ver por si mesmo os efeitos de passar 30 dias sem comer grãos, açúcar de cozinha e produtos industrializados.
E aí, topa o desafio?
fonte: http://mude.nu/dieta-sem-gluten/?utm_content=buffer7bbd9&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer
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